03 outubro 2009

Vejam que interessante...

"No século 18, surgiu na França um movimento filosófico denominado Iluminismo, também conhecido como Filosofia das Luzes, com o objetivo de mostrar que o homem podia contar consigo mesmo, dispensando qualquer interferência de Deus, de Sua autoridade, desprezando os conceitos religiosos para distinguir entre o bem e o mal.

Esse movimento caracterizou-se pela descrença em Deus, pelo desprezo a qualquer autoridade e pelo predomínio total da Razão que chegou a ser elevada à categoria de “deusa” no início da Revolução Francesa.

Felizmente, o Iluminismo recuou; porém, deixou o homem moderno inseguro e cada vez mais perplexo. Ele luta, trabalha e se consome em meio à futilidade de seus esforços. Mesmo vendo crescer seu poder econômico e suas conquistas em muitas áreas do conhecimento, sente-se frustrado em sua vida individual e íntima e na alma experimenta o amargor de um vazio existencial que não consegue preencher. É uma vida que não lhe dá satisfação nem alegria.

O rabino Harold Kushner afirmou: “Nossa alma não está faminta de fama, conforto, riqueza ou poder. Essas recompensas criam quase tantos problemas quanto resolvem. Nossa alma está faminta de significado.”

Temos que aceitar o fato de que a necessidade de significado não é uma necessidade biológica como o comer e o beber. Trata-se de uma necessidade espiritual, uma profunda sede no interior que só será saciada pela presença de Deus que dará significado, sentido, valor e alegria à vida. De acordo com o Comentário Bíblico Adventista, v. 3, p. 1.146, “a segurança da aprovação de Deus promoverá a saúde física, fortalecerá a alma contra a dúvida e a excessiva aflição, que tão freqüentemente minam as forças vitais, gerando enfermidades nervosas que afligem e debilitam”. Enquanto não buscarmos em Deus o preenchimento desse interior, o coração humano permanecerá vazio e carente."

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Wilson Sarli